quarta-feira, 6 de julho de 2011

Loucos...

"Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem;
mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus."
[1 Coríntios 1:23]


Dizem que são loucos os cristãos por acreditarem em um Deus que se fez carne e habitou entre os homens. Dizem que são loucos por acreditarem em um Deus invísivel, cuja face os seguidores não podem apalpar. Dizem que são loucos por gastarem tempo dentro de templos adorando a esse Deus que nunca viram. Já disseram até, tentando insultá-los, que "a religião é o ópio do povo". Sim, dizem que estão embriagados em plena luz do dia, pulando, saltando, cantando, falando em uma língua que dizem ser estranha. Sim, dizem que são loucos por acreditarem em um certo Jesus, filho de uma mariazinha e de um zezinho, carpinteiro de uma tal cidade judéia. Dizem que são loucos por acreditarem na loucura deste Jesus que, séculos após séculos, ainda teima em se declarar Filho de Deus. Sim, isto é uma loucura sem tamanho. Somente homens e mulheres sem qualquer resquício de sabedoria poderia crer e viver como se isso fosse verdade... Sim, são loucos estes que se declaram cristão.  E esta loucura teve o seu ápice na cruz daquele tal Jesus. Somente um louco se animaria a entregar sua vida por seres que, séculos após séculos, o escarneceriam, o chamariam das coisas mais vis. Sim, foi ali naquela cruz que toda esta histórico de loucura teve seu clímax. Loucos! Como alguém pode crer que um homem pode morrer e tornar a viver e ainda prometer voltar para buscar os que acreditaram em seus discursos sobre um tal reino celestial? E, pasmem! Desde então, milhares e milhares de homens e mulheres, meninos e meninas tem optado em viver loucamente. Este quadro é irreversível. Anos após ano estudiosos do mundo inteiro tem tentado entender ou impedir o avanço desta loucura, pois ao que indica, é contagiosa. No entanto, tudo o que conseguem fazer é torná-la mais aguda e intensa nos que foram acometidos por ela. São loucos estes cristãos como é louco o tal Jesus de Nazaré... Um louco apaixonante que contagia ainda hoje quem quer que dele se aproxima...


Abs,
Ruthi

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